segunda-feira, 29 de dezembro de 2014



procurando em vários
pensando ter achado em cada um
e em nenhum encontro
em nenhum me encontro
com nenhum, encontro


domingo, 23 de março de 2014

lindeza?


que saudade! que saudade do teu nome, do conforto que tem dizer teu nome!


começa assim com um tom de euforia e vai acalmando como quem ganha massagem e termina molinho em qualquer canto. se for pra cair em qualquer ponto do corpo que é teu, eu vou ter que me dizer que ainda quero, relutante que sou de ti.


quero ouvir de novo músicas desconhecidas incríveis, ler de novo que minhas pernas mostradas daquele jeito são uma violência, saber mais vezes que você tem vontade de se bagunçar em mim. voltar a propor calendários particulares com eventos importantes só pra nós, neo-palavras que ninguém mais conhece, apelidos que só fazem carinho quando a gente se chama.


gostava tanto que ainda não aprendi a desgostar desse seu jeito de se perder no tempo. é meu jeito também, acabei descobrindo. horas e horas de reconhecimento. não era bem pelo prazer da conversa, mas pelo do reencontro. manhã chegando, trabalho chegando, sono se instalando pelo dia inteiro. dia de sorriso inteiro, pelos acontecimentos madrugados e pela ousadia de bancar um dia que_   já despertou? mas já?


eu tenho vontade é dessa sintonia de volta, de alguém sabendo o que me dizer, o que me fazer ouvir, como mexer comigo. tenho vontade de tocar teu rosto com o meu, de sentir cada pedaço devagar enquanto suas mãos alcançam minhas costas. das minhas mãos nos seus ombros caminhando pra as suas costas. da sua boca no meu pescoço e do meu peito no seu. dos meus dedos enrolados por cachinhos de cabelo. de você. ainda tenho é vontade que a gente aconteça. 

só que já começo a acreditar que você nunca existiu.


sábado, 16 de fevereiro de 2013


é estranho quando a gente se pega mais uma vez atormentado, felizmente atormentado, por alguém. é estranho porque parecia que nunca mais viria a ser, que nada mais soaria inédito e capaz de despertar de novo a cegueira que qualquer um deseja.

aí, de repente, **.
quando vê, já foi.

que força é essa que muda o contexto? que transforma qualquer paradigma, que prova que o que há fora reflete mesmo é o que existe dentro?

quietinha e racionalmente desesperançosa, eu quase esqueço que tem algum futuro impreciso, com esse gosto já sentido, que espera pra acontecer. a gente sabe, a gente sente.

uma certeza sempre mais certa é a de que o que vem é melhor do que o que já foi.

experiência, experiência, experiência.

hora da verdade?

queria adiantar o tempo de me colher.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


o encanto se perdeu, não foi, lindeza? não foi você que se perdeu junto com ele? perdeu-se nele. achou-se depois. soltou-se de mim... e eu me notei perdida onde não se chega, em quem não existe. um nada. meu tipo de nada predileto, o nada que eu gosto de tornar tudo. esse tipo de nada é o meu tipo de nada. qualquer dia te falo sobre o meu tipo de ninguém. é um tipo assim bem seu, que só é meu quando eu disfarço de alguém. o meu alguém. esse você conhece, já te vesti dele. você gostou do gosto.

as minhas peças não formaram mosaico com as suas. agora sabe. pior, agora eu sei. trouxe você prum existir com pedacinhos coloridos postos ao léu, um léu de entendimento só nosso, aquele entendimento que não se entende.

mas e aí? quem te habita agora? não sou mais eu.






sábado, 26 de novembro de 2011


- p mim, n dá. eu venho tentando q vc me perceba há meses, mas n tá dando resultado pq a verdade é q minhas necessidades olham p vc e enxergam um autista. eu tô tentando me comunicar com quem n tem acervo p me entender.