sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


o encanto se perdeu, não foi, lindeza? não foi você que se perdeu junto com ele? perdeu-se nele. achou-se depois. soltou-se de mim... e eu me notei perdida onde não se chega, em quem não existe. um nada. meu tipo de nada predileto, o nada que eu gosto de tornar tudo. esse tipo de nada é o meu tipo de nada. qualquer dia te falo sobre o meu tipo de ninguém. é um tipo assim bem seu, que só é meu quando eu disfarço de alguém. o meu alguém. esse você conhece, já te vesti dele. você gostou do gosto.

as minhas peças não formaram mosaico com as suas. agora sabe. pior, agora eu sei. trouxe você prum existir com pedacinhos coloridos postos ao léu, um léu de entendimento só nosso, aquele entendimento que não se entende.

mas e aí? quem te habita agora? não sou mais eu.






2 comentários:

  1. nossa, que beleza de coisinha vc escreveu ali, pena q tá cheia de pena...egoiste

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  2. tamo aí, né?!
    vamo aguardar outros encontros improváveis.
    esse naufragou antes mesmo de se lançar ao mar.

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