quinta-feira, 1 de abril de 2010


De súbito. É assim que me pegam os pensamentos.
É quando recordo ações.
É vívido.
Ainda posso sentir a brisa me levando o cansaço das linhas da face numa das descobertas.
E é por ser tão presente, embora passado, que me angustia.
Há, hoje, o encontro do que foi sentido lá e do que é sentido cá, cá dentro de mim.
Entristece.
Já não consigo externar as lágrimas.
Doía muito quando me era permitido chorar. Passava.
Já não choro. Guardo. Não por querer, por não conseguir liberar.
Sinto, não por quem foi, mas pelo que foi. Foi, de ir... que vai, embora.
Sinto pela ausência do que me fez feliz, não mais de quem me fez feliz.

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